Cheguei aos 40. Ainda dá para mudar de carreira?

Sempre existe a hora de mudar. Nada impede que alguém, principalmente no auge da idade, refaça uma escolha profissional. Sendo assim, se você acredita que chegou aos 40...

Sempre existe a hora de mudar. Nada impede que alguém, principalmente no auge da idade, refaça uma escolha profissional

 

Sempre existe a hora de mudar. Nada impede que alguém, principalmente no auge da idade, refaça uma escolha profissional. Sendo assim, se você acredita que chegou aos 40 anos de idade e agora não existe mais tempo para rever seus sonhos e seu projeto profissional, então saiba que pelas estatísticas você passou recentemente apenas metade do caminho.

 

Segundo as recentes pesquisas do IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros é de 74,6 anos. Aliás, a taxa não para de crescer. Em 2002, por exemplo, o índice era de 71 anos. Ou seja: se você está lendo este artigo agora e tem dúvida se vale mudar de vida e ser feliz, não perca mais tempo.

 

Essa sensação tão forte que chega nessa etapa da vida, em grande parte da população entre 37 a 45 anos, é considerada normal pelos estudiosos no assunto. De acordo com alguns autores, é a fase chamada de estabelecimento e manutenção. Trata-se de um período em que as pessoas param para rever o que construíram até o exato momento, preocupam-se mais com seu autoconceito e analisam o que realmente querem para os próximos anos.

 

É quase um balanço, assim como se faz nas grandes empresas, para parar, analisar, refletir e agir novamente. Separar o que valeu e não valeu a pena, aonde colocar mais esforços e tomar decisões estratégicas para viver com plenitude nos próximos anos.

 

Isso acontece por alguns motivos. Para alguns profissionais, o que pesa foi o tempo fora de casa e longe da família, pois nessa idade se percebe que as horas diárias dedicadas ao trabalho superaram as horas de contato com os filhos. Com isso, muito acabam contraindo um sentimento forte de culpa.

 

Outro aspecto que faz com que essa fase seja mais reflexiva é que muitos, por mais que estejam satisfeitos financeiramente, ainda acreditam que não estão se sentindo completos, realizados. É muito comum ver exemplo de profissionais bem sucedidos que acabam utilizando suas economias para causas beneficentes, apadrinhando ONGs e projetos sociais.

 

O mercado de trabalho mudou, as oportunidades mudaram, a tecnologia abriu portas para que as pessoas exponham seus talentos e habilidades. O que não falta são opções para empreender. Porém, o mais importante é encontrar a satisfação pessoal e profissional, buscar o que realmente faz sentido na vida e que seja motivador. Ao decidir por qualquer atividade, tenha sempre em mente que 70% dessa nova ocupação deve lhe dar prazer, e 30% são os afazeres essenciais, que devem ser cumpridos para que os 70% funcione.  Acredite, vá em frente e boa sorte!

Silvania Teixeira 10-11-2014 Artigos

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