Dê um fim à procrastinação

Para impedir que a procrastinação se torne um vício, primeiramente deve ser identificada a causa do adiamento diante de uma tarefa

Para impedir que a procrastinação se torne um vício, primeiramente deve ser identificada a causa do adiamento

Dê um fim à procrastinaçãoPesquisa realizada por norte-americanos, no Departamento de Psicologia e Neurociência da Universidade do Colorado (EUA), afirma que a procrastinação, o “deixar para depois”, em alguns casos, é influenciado por fatores genéticos. Mas embora esta possa ser uma predisposição, é possível condicionar as ações, que levam uma pessoa a adiar tarefas. Segundo Zora Viana, renomada diretora executiva, as mudanças de atitude ajudam a reverter esse quadro.

A procrastinação pode se tornar um vício

Ao evitar essa prática, a pessoa impede que a procrastinação se torne um vício. Caso contrário, a tendência é o ato virar uma rotina, no qual tudo o que não agrada é adiado, prorrogado, protelado. Como esse comportamento surge de impulsos cerebrais, formados por neurônios, as informações são enviadas automaticamente para o resto do corpo, impedindo que a pessoa entre em ação para cumprir com suas obrigações.

A procrastinação causa depressão, sensação de culpa e vergonha

Ou ainda quando o indivíduo está diante de tarefas difíceis ou entediantes, a área do cérebro associada ao medo e à dor é ativada, causando frustração e desconforto. Como resultado, ele substitui a atividade desagradável por outra prazerosa, o agrava ainda mais a situação. Assim, ele fica preso em um círculo vicioso, onde procrastinar é um ato determinante. E quando menos se espera, a depressão, a sensação de culpa e a vergonha tomam conta do indivíduo.

O comportamento proativo deve ser reforçado

“Para impedir que a procrastinação se torne um vício, primeiramente deve ser identificada a causa do adiamento diante de uma tarefa”, afirma Marcos Antônio Barbosa, professor do Curso a Distância CPT Gerenciamento do Tempo e Online. Dessa forma, é possível construir uma nova rotina, onde o comportamento proativo deve ser reforçado até que se torne um novo hábito.

O cérebro funciona em dois modos: difuso e focado

É importante lembrar que, ao aprender uma nova tarefa, o cérebro funciona em dois modos: difuso e focado. O primeiro modo deixa a pessoa mais dispersa e o segundo, mais concentrada, depende da atividade. Tarefas mais fáceis geralmente não resultam em procrastinação. Por outro lado, as mais complexas podem levar o indivíduo a procrastinar. “A maneira como a pessoa aprende ou desenvolve uma atividade influencia significativamente em sua ação”, completa Zora.

Para dar um fim à procrastinação, é preciso:

->Elaborar uma lista de atividades, com objetivos claros;
->Organizar as tarefas conforme o grau de prioridade de cada uma;
->Comprometer-se em realizar, em tempo hábil, as metas traçadas;
->Identificar como s novas tarefas são aprendidas (modo focado ou difuso);
->Utilizar ferramentas de apoio, como planilhas, agendas e apps;
->Identificar os momentos de procrastinação para entender as suas causas.

Fonte: administradores.com.br

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Andréa Oliveira 29-03-2018 Artigos

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