Mercado pet brasileiro em franco crescimento

Pesquisa feita revelou quais os produtos e serviços mais vendidos pelas empresas do setor No ano passado, o mercado pet brasileiro movimentou cerca

Pesquisa feita revelou quais os produtos e serviços mais vendidos pelas empresas do setor

No ano passado, o mercado pet brasileiro movimentou cerca de 11 milhões de reais. Esse número indicou um crescimento de 4,5%, em relação ao ano de 2010, segundo estudo da GS&MD – Gouvêa de Souza. A expectativa é chegar à marca de R$ 12,7 bilhões neste ano.

O Estudo Pet Brasil, em sua segunda edição, revelou que há quase 50 milhões de animais de estimação no Brasil, o que significa dizer que cerca de 25% dos brasileiros têm animais de estimação. Destes, cerca de 29 milhões são cães.

As vendas desse mercado são feitas, em sua maioria, por meio dos pet shops (68,3%), seguido por super ou hipermercados (15,2%), lojas de produtos agrícolas e aviculturas (8,8%) e as megalojas especializadas (5,5%).

Esse estudo, que foi realizado de julho a setembro de 2012, teve, na sua fase qualitativa, 32 filmagens em pet shops e dez entrevistas em profundidade. Enquanto a quantitativa contou com 822 entrevistas com proprietários, gerentes e balconistas de estabelecimentos da área, nas regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste.

O estudo foi realizado de julho a setembro de 2012. Na fase qualitativa, foram 32 filmagens em pet shops e 10 entrevistas em profundidade. Já na quantitativa, foram 822 entrevistas com proprietários, gerentes e balconistas nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

Produtos e serviços do mercado Pet

Na pesquisa, também foi constatado que a alimentação corresponde a quase ¼ do faturamento dos pet shops, ou melhor, 23% desse retorno vêm das rações. Em sequência, temos os serviços de higiene e embelezamento, que contam com 14%, e os medicamentos e serviços veterinários, ambos com 10%.

Considerando o varejo no mercado pet, a pesquisa revelou que são múltiplas as opções oferecidas. São comercializadas: rações (88% das lojas); produtos de higiene e embelezamento (87%), snacks e petiscos (85%); acessórios (85%); antipulgas e carrapaticidas (83%); medicamentos veterinários (81%); vitaminas (79%); serviços veterinários (60%) ; outros serviços, como hotel e “leva e traz” (56%) e venda de filhotes (15%).

Já no âmbito dos serviços, constatou-se que o mercado oferece: Banho (92% das empresas); tosa (90%); unhas (85%); beleza (84%); “leva e traz” (73%); serviços veterinários (66%); hotel (19%) ; creche (10%) e adestramento (7%).

“Independentemente de o canal oferecer serviços veterinários, a importância do profissional médico se faz presente da mesma maneira para a venda de produtos, pois 65% dos medicamentos e 29% das rações são vendidas com receita nas lojas”, afirmou Luiz Goes, sócio da GS&MD – Gouvêa de Souza.

Comportamentos e deficiências

Outro fato revelado na pesquisa foi que os clientes permanecem somente nove minutos dentro das lojas desse setor. Além disso, 62% deles buscam, por conta própria, os produtos que precisam. A cada dez pessoas que entram nas lojas, 7,8, de fato, realizam uma compra. Dessa forma, é possível concluir que a razão entre a visitação à loja e a conversão em venda é de quase 80%.

Com relação aos comportamentos e deficiências das organizações desse segmento de mercado, a pesquisa revelou que quase ¾ delas não possuem, 87% não possuem website, 76% não compram pela internet e 68% sequer participam de redes sociais.

Outra deficiência do mercado pet está ligada ao baixo nível de atualização dos das pessoas do setor. Apenas 21% dos entrevistados já participaram de algum curso ou treinamento, sendo que destes, 34% fizeram cursos técnicos e 28% estudaram gestão de negócios.

Fonte: PEGN