O perigo das multitarefas na era digital

Quando nos vemos diante de uma chuva de e-mails, mensagens institucionais, mensagens no WhatsApp, posts no Facebook, vídeos no Youtube, imagens no Instagram, perdemos o foco...

Realizar multitarefas pode nos levar a perder o foco no que realmente é importante

O perigo das multitarefas na era digital

A era digital nos trouxe inúmeras vantagens, como comodidade, praticidade e rapidez no acesso às mais diversas informações. Por outro lado, quando nos vemos diante de uma chuva de e-mails, mensagens institucionais, mensagens no WhatsApp, posts no Facebook, vídeos no Youtube, imagens no Instagram, perdemos o foco em relação ao que nos é realmente importante. Na verdade, todas essas informações lançadas diante de nós simultaneamente prejudicam nossa atenção e nossa interação social.

Quantas vezes vemos alguém no smartphone conversando com outra pessoa sem ao menos olhá-la nos olhos? A centralização nas informações vindas do universo digital tornou-se muito mais importante que a presença social. Talvez seja esse o motivo de tantas pessoas se sentirem tão sozinhas, talvez seja essa a ração de tantos indivíduos entrarem em depressão. Falta-nos calor humano, falta-nos empatia para com o próximo, seja na vida pessoal, seja no ambiente de trabalho.

Quem nasceu na era digital é capaz de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, como conversar no WhatsApp, navegar por canais no Youtube e ainda organizar uma planilha no trabalho. Entretanto, pesquisas realizadas na Universidade de Stanford comprovam que nosso cérebro não é multitarefas. Embora ele consiga trocar uma tarefa por outras tantas, quase que instantaneamente, ele o faz de forma mecânica. A cada troca, quando voltamos à tarefa original, levamos vários minutos para nos concentrar novamente.

Ao realizarmos múltiplas tarefas concomitantemente, somos incapazes de separar as distrações do que é relevante. Segundo os estudos da Stanford, as pessoas “multitarefas” se distraem facilmente. Elas não conseguem concluir a tarefa original, pois seus cérebros ativam várias outras áreas aleatórias. “Isso afeta seriamente a concentração, a compreensão analítica e a empatia”, afirma Clifford Nass, um dos pesquisadores da Stanford.

Para evitar que isso aconteça, é preciso controle cognitivo, pois ele nos ajuda a manter o foco em uma tarefa específica, sem que nos deixemos levar a distrações. Além disso, o controle cognitivo melhora o funcionamento da nossa memória e facilita o gerenciamento de nossos impulsos. Com isso, nos tornamos mais engajados em nossas tarefas, aprimoramos nossas relações interpessoais e aprendemos a exercitar nossa empatia.

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Fonte: administradores.com.br

Por Andréa Oliveira.

 

Andréa Oliveira 17-10-2018 Notícias

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