A mandioca é uma raiz comestível de grande importância na culinária brasileira. É um alimento comum e indispensável para a nossa cultura desde os primórdios.
Vamos aprender como produzir alguns dos principais derivados da mandioca. Polvilho azedo, fécula, farinha e raspa.
A farinha é, provavelmente, a forma mais comum de aproveitamento industrial da mandioca e um dos alimentos de maior consumo no país. Existe uma grande diversidade entre os tipos de farinha no Brasil. Ela sofre diferentes processos de produção e pode ser comercializada crua, torrada, temperada, fina, grossa.
A farinha de mandioca pode ser classificada em três grupos de acordo com o processo tecnológico de fabricação.
De acordo com a cor, a farinha é classificada como:
O primeiro passo da fabricação de mandioca é lavar e ralar as raízes a mão esse processo vai formar uma massa. Essa massa úmida deve ser prensada em sacos de algodão.
O excesso de umidade é eliminado com certa quantia de fécula recuperada por meio da decantação.
Após a prensagem a massa é esfarelada e peneirada para tirar a parte mais grosseira e produzir farinha solta. A farinha deverá ser secada ao sol, que resulta na farinha crua, ou secada em tachos e produzindo uma farinha torrada. Depois da torração ela é colocada em recipientes para esfriar e terminar de secar.
A massa abandonada a secar sem agitação forma beijus.
A farinha seca é preparada de acordo com o processo relatado acima. O liquido da prensagem é colocado para decantar e recuperar o amido. O liquido limpo é conhecido como tucupi, também usado na culinária, e a fécula decantada é a chamada goma.
Na fabricação da farinha d´água, a mandioca é macerada na água. O ponto se dá quando as cascas soltam e as raízes ficam amolecidas. A prensagem é feita logo após descascar e ralar, mas o liquido drenado não é usado para obter a goma e também não é usado na alimentação.
Durante a maceração deve ocorrer fermentação causada pela flora natural.
A massa é secada ou torrada, como a farinha seca, porém as temperaturas são mais altas. Essa farinha é considerada mais saborosa do que a branca e tem grande aceitação no norte e no nordeste.
Na produção industrial da mandioca o processo de produção da farinha é parecido com o trabalho da produção em pequena escala. A mandioca passa pelos seguintes processos:
Fécula e amido são sinônimos, mas de acordo com a legislação brasileira, o amido é a substancia amilácea encontrada nos grãos e de fécula encontrada nas raízes e tubérculos.
A diferença de denominação é tecnológica e não de composição, mas embora a composição seja similar, o amido e a fécula apresentam padrão de cozimento muito diferente.
A fécula é obtida por lavagem das raízes após a moagem e a decantação da água de lavagem. Depois de decantada, a fécula é submetida à secagem e pode ser obtida por meio de três diferentes processos: rudimentar, industrial de pequena capacidade e industrial de grande capacidade.
Para a produção caseira, a maneira mais comum de se obter a fécula é por meio do processo rudimentar.
As raízes são lavadas com água, escovadas e raladas. Depois disso acrescenta água e passa a mandioca pela peneira fina. A massa deve ser lavada até que a água não esteja mais leitosa.
O segundo passo é colocar esse material em cochos de madeira para decantar. Posteriormente é feita a recoa, que deve ser repetida até que todas as impurezas sejam eliminadas. Depois disso, quebra-se o bloco de amido e o coloca para secar ao sol e ao vento.
O polvilho azedo é um derivado da fécula da mandioca e possui propriedade de expansão, que permite seu uso na fabricação de biscoito de polvilho e pão de queijo, o principal produto comercial feito à base de polvilho azedo.
Para produzir o polvilho azedo, os equipamentos básicos são os mesmos descritos para a produção de fécula em pequena escala, acrescida da etapa da fermentação.
Uma flora microbiana age sobre a fécula doce úmida e produz ácidos orgânicos, modificando as características físicas e químicas do polvilho doce.
Raspas de mandioca são fatias desidratadas que aumentam a vida útil das raízes. Nessa forma elas podem ser armazenas e usadas no período de entressafra.
O processamento das raspas se resume nas seguintes etapas.
A farinha de raspas já foi conhecida como fécula, sendo sua preparação obtida por meio das raspas e peneiragem. A trituração mais ou menos intensa varia de acordo com a finalidade do seu uso.
Para o uso alimentar, após a trituração é feita a peneiragem. A eficiência desse processo depende da umidade da finura.
Olá, Gostaria de receber mais detalhes de como fazer farinha de raspas, se uso ralador, grosso, fino, qual tipo de mandioca, e se possível, receitas com uso delas. obrigada
Olá Wanderli Mendes,
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
EM breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos em relação ao curso.
Atenciosamente,
Victor Sampaio
Vocês tem algum curso? Eu gostei muito da matéria e tenho interesse em aprender mais sobre o assunto
Olá Bruno, Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos sobre o curso do seu interesse. Atenciosamente, Ana Carolina
Estou apoiando uma empresa do México na instalação de uma fábrica de farinha e amido de mandioca. Eles estão necessitando saber quais os tipos de mandioca mais utilizadas aqui no Brasil.
Mauricio trabalhei 8 anos numa fecularia, precisando de algo entre em contado thiagosantana1993@hotmail.com
Gostei muito da materia, fiquei satisfeita com o conteudo.
Olá Jussara, Ficamos felizes que tenha gostado do nosso conteúdo. Atenciosamente, Ana Carolina dos Santos
ola, gostaria de saber o nome do autor do texto, estou montando um tcc sobre pelicula de de amido e gostei das explicaçoes,,, posso usa-las como informaçoes no meu tcc
Olá Jurandir, O Autor do texto e o Setor de Redação para Web do CPT - Centro de Produções Técnicas. Atenciosamente, Ana Carolina dos Santos
Adoro receber dicas receitas de comida sem gluten nem gordura.
Olá Isabel, Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Constantemente em nosso site publicamos novas receitas, não deixe de nos visitar. Atenciosamente, Ana Carolina dos Santos
Ola; Nao ficou claro o tempo para deixar fermentar o polvilho para azedar, tambem gostaria informacao sobre o curso CPT de processamentomda mandioca e/ou os livros, Obrigado, Juan
Olá Juan, Nossas consultoras entrarão em contato com mais informações sobre o Curso CPT Processamento de Mandioca. Atenciosamente, Ana Carolina dos Santos
Minha mãe tem setenta anos e até hoje não conheço ninguém que faça melhor que ela a famosa farinha de mandioca, goma doce e/ ou azeda (polvilho)sem dizer o nosso beijú de cada dia(tapioca), eh trem bão sô. Somos mineiros uai!
Achei muito boa a materia a respeito de todo procedimento, e diferença de cada um. Resolvi pesquisar qual diferença entre polvilho e farinha de mandioca, e descobri que é apenas derivado, ou processo diferente, ou seja o polvilho é feito da farinha de mandioca. Apenas fica a sugestao seria muito importante saber seus beneficios vitaminas etc..., e se na farinha de mandioca também ja estao sendo usados produtos para que ela seja também trangenica, visto que é algo que nos faz mal a saude, mas devido interesse comercial muitos nao se importam com este procedimento o importante é lucrar mais. LHES AGUARDO
Olá, Jaqueline! Anotamos sua sugestão e assim que possível vamos montar um artigo sobre. Atenciosamente, Ana Carolina dos Santos
Quero saber qual é a etapa da fermentação, para fazer do polvilho doce o polvilho azedo.
Olá, Linda! Uma flora microbiana natural age sobre a fécula doce úmida, produzindo ácidos orgânicos e modificando as características físicas e químicas do polvilho doce. A mais afetada é a acidez. As féculas doces apresentam pH ao redor de 6,5, que é a acidez natural da fécula de mandioca, enquanto nas fermentadas o pH varia ao redor de 4,5. Agradecemos a visita! Atte. Andréa Oliveira.
Gostaria de saber como fazer polvihlo azedo e quanta umidade e quanto tempo o polvihlo doce deve ficar para azedar. e como secar? Obrigada. Linda.
Olá, linda! A legislação estipulou os seguintes valores para o polvilho ser classificado como azedo: -Umidade % p/p máxima de 14,00; -Amido % p/p mínimo de 80,00; -Cinzas % p/p máximo de 0,5; -Acidez expressa mL NaOH N / 100g % p/p máxima de 5,00. Agradecemos a visita! Atte. Andréa Oliveira.
Boa tarde!! Quero saber como fazer o polvilho azedo, porque aqui em Angola não encontramos o pão de queijo e biscoito e outros, e como somos varias brasileiras e brasileiro e ainda mineiros sentimos a falta do pão de queijo de modo especial.
Olá, Jandira! Em breve, nossas atendentes entrarão em contato com informações. Agradecemos a visita! Atte. Andréa Oliveira.
Olá, Gilmar! Agradecemos pela visita e comentário em nosso site. Para maiores informações sobre o Curso CPT Processamento de Mandioca, nossas consultoras entrarão em contato. Atenciosamente,
Gostaria de receber mais informações e de saber como faço para obter os livros.
Preciso de um secador de fécula para produzir em pequena escala, favor enviar preço e condição de pagamento, obrigado
Olá, João! Você poderá encontrar secadores de fécula em casas de produtos e maquinários agrícolas de sua região. Agradecemos o contato! Atte. Andréa Oliveira.
Olá, Zélia! Agradecemos pela visita e comentário em nosso site. Segundo informações extraídas da Wikipédia, fécula é qualquer substância pulverulenta, farinácea, extraída de tubérculos, raízes, ou grãos ricos em amido e serve como alimento. Uma importante fécula, com inúmeras aplicações industriais é a proveniente da mandioca. Aplica-se a fécula de mandioca na pós-colheita de tomate2 e manga. Atenciosamente,
Gostaria de saber se quando eu ralo a mandioca, lavo e escorro a água e deixo a água na vasilha na geladeira, onde após escorrer a água e ficou uma farinha branca semelhante a amido. Isto eu a chamada Fécula de mandioca? O q eu posso fazer com este amido? Estou perguntando pôquer não entendi bem a matéria. Obrogado