As cápsulas são invólucros nos quais são depositados os componentes da formulação (ativo e excipiente). São feitas de gelatina hidratada, extraída de ossos e pele de bovinos e suínos; podem ser adicionados corantes, conservantes e antioxidantes, além dos opacificantes (óxido de titânio).
O invólucro é constituído por duas partes que são semelhantes a um cilindro fechado nas extremidades de forma arredondada. Ele apresenta-se com diâmetro e comprimento diferentes.
A parte mais comprida ou a base é aquela que irá receber o ativo + excipiente, já a outra parte é responsável por fechar (funciona como uma tampa) e travar de forma a não haver perda do conteúdo da cápsula.
Existe, no mercado, a opção de cápsulas de origem vegetal, para consumidores que são sensíveis ou que não ingerem produtos de origem animal.
Também podem ser encontradas cápsulas de gelatina mole (softgel), porém estas já são comercializadas prontas, geralmente utilizadas para acondicionar substâncias oleosas, como óleo de alho, óleo ômega, lecitina de soja, entre outros. As cápsulas gelatinosas moles são obtidas por meio da mistura de gelatina com umectantes, como a glicerina, o sorbitol ou polietilenoglicol.
Quais são as vantagens desse tipo de forma farmacêutica?
• Proteção do medicamento contra a luz, ar e umidade;
• Impede a percepção de sabor e odor desagradável dos fármacos;
• Possibilita associação entre substâncias;
• Fácil administração e grande precisão de dosagem; e
• Liberação do fármaco a nível gástrico ou entérico.
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Por Daniela Guimarães.