''Para melhor administrar as disponibilidades, a empresa deve se apoiar em um fluxo de caixa para um horizonte de, pelo menos, seis meses, a depender do porte da organização e; uma análise do ciclo de caixa, ou seja, o período compreendido entre os pagamentos a fornecedores e demais custos/despesas, ao efetivo recebimento dos clientes'', afirma o professor Hélvio Tadeu do Curso CPT de Administração Financeira na Pequena Empresa.
Pode-se orientar a administração de caixa em função dos seguintes pontos básicos:
♦ Estratégias que visam minimizar as necessidades de caixa: negociação com fornecedores; política de crédito aos clientes e cobrança de duplicatas; e administração dos estoques.
♦ Política de aplicação dos excedentes de caixa: aplicação dos excedentes de caixa em atividades geradoras de lucro seja na própria empresa ou outro empreendimento.
♦ Negociação de recursos para suprir os déficit de caixa: captação de recursos a baixo custo para atender as necessidades de financiamento das atividades operacionais.
♦ Estratégias para compor créditos e obrigações em uma mesma moeda: exige uma administração sofisticada, e se destina à gerência de grandes corporações que tenham diversas transações com o mercado externo.
Estratégias financeiras interessantes quando existe redução nas margens de comercialização e elevado custo dos empréstimos bancários:
♦ Crédito seletivo e cadastro mais rigoroso em função da inadimplência elevada.
♦ Giro rápido dos estoques (existem empresas fazendo reposição de estoques diariamente).
♦ Negociações junto a fornecedores para obtenção de maiores prazos de pagamentos.
♦ Negociações de compras à vista com descontos elevados, otimizando a aplicação dos excedentes de caixa.
♦ Planejamento tributário visando reduzir a carga tributaria e aliviar o caixa.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.