Os licores são muito apreciados e têm um bom potencial de mercado, além disso, eles representam uma boa alternativa de utilização e conservação das frutas, especialmente na época da safra quando a grande oferta faz os preços caírem.
A fabricação de licores caseiros ou artesanais é uma atividade que pode contribuir para melhorar a renda da família, principalmente em regiões turísticas e em regiões frias, onde o licor tem mais aceitação.
O licor é uma bebida alcoólica que se caracteriza pela elevada proporção de açúcar, misturado com álcool e com alguns princípios aromáticos extraídos de frutas, folhas, flores, raízes, sementes, ervas aromáticas, sucos, cascas de frutas ou de plantas, além de produtos de origem animal. Apresenta uma graduação alcoólica, de 18 a 54° GL.
O álcool é a matéria-prima principal do licor e interfere diretamente na sua qualidade. Ele deve ser neutro, não interferindo no cheiro, no gosto ou na cor do licor.
O tipo recomendado é o de cereais, que é refinado e sem odor, permitindo sobressair o aroma e o sabor da fruta. O álcool etílico, comum, não deve ser usado, pois deixa um sabor desagradável nos licores e pode conter resíduos de metanol, que é uma substância tóxica.
As bebidas alcoólicas destiladas, também, podem ser usadas, dando uma característica especial ao licor. Podemos citar, como exemplos, a vodca, o conhaque, o uísque e a cachaça. O importante é que essas bebidas sejam de boa qualidade.
Muita gente prefere o licor fabricado com cachaça. Mas é preciso considerar que ela mascara o aroma e o sabor da fruta. Nesse caso, é preciso optar por cachaças de excelente qualidade e de origem conhecida.
Se o licor destina-se à comercialização, é preciso tomar o cuidado de usar sempre a mesma cachaça para padronizar o produto. A quantidade de cachaça a ser empregada nas receitas será sempre o dobro da quantidade de álcool de cereais indicada.
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Por Daniela Guimarães.