Instituto Federal do estado de Goiás cria projeto de incentivo a criação de ovinos

O objetivo do projeto é desenvolver novas técnicas de manejo para estimular os produtores A raça santa inês é uma das principais raças de ovinos da

O objetivo do projeto é desenvolver novas técnicas de manejo para estimular os produtores

A raça santa inês é uma das principais raças de ovinos da região. Ela é indicada para a produção de carne e leite. O manejo de um rebanho de 100 cabeças da raça em questão  pode ser feito nos sistemas de criação a pasto ou confinamento.

 As pesquisas do projeto estão sendo feitas pelos alunos de zootecnia e por técnicos agropecuários, contando com a coordenação de um professor do Instituto.  

O estado de Goiás conta somente com a criação de 200 mil cabeças, o que equivale a um pouco mais de 1% do rebanho nacional de ovinos. Isso evidencia que o estado, que é detentor de uma vasta área de pastagem, está sendo subutilizado. Sendo assim, a ideia é desenvolver técnicas de manejar os animas e incentivar o aumento da atividade na região.

Através de experiências realizadas, o grupo de pesquisa concluiu que é possível manter 40 cabeças por hectare. No entanto, para isso, é necessário segregar a área em piquetes e fazer o adubo do capim. Feito isso, é possível manter os animais durante uma semana em cada piquete, usufruindo de uma boa quantidade de capim.

Para ampliar o estudo foi utilizado um galpão da região, no qual foi implantado um esquema para avaliar o comportamento dos animais da raça santa inês desde a engorda até a produção de leite.

No inverno, os produtores fazem uso do confinamento, já que nesse período há pouca incidência de chuva, o que gera a escassez de pasto.