Grandes empresas do país oferecem subsídio para compra de remédios aos seus funcionários. Muito comum em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, essa prática começa a se difundir por aqui. No Brasil, já são mais de dois milhões de empregados que recebem esse auxílio das empresas, aponta a PBMA Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos). Mas, o que as empresas ganham com isso?
Para Pierre Schindler, diretor da PBMA, uma das principais vantagens para a empresa é a redução do absenteísmo entre os funcionários. Há muitos casos em que o empregado passa por consulta médica, faz todos os exames necessários, tem o problema diagnosticado e o tratamento prescrito pelo médico. Mas não consegue segui-lo porque não dispõe de dinheiro para comprar os remédios até a conclusão do tratamento. Depois, o problema retorna e o empregado, então, volta também a faltar, diz Shindler.
De acordo com levantamento realizado por uma associada da PBMA, funcionários de uma empresa brasileira de telecomunicação que foram vacinados com um antigripal, entre maio e junho de 2012, reduziram o número das visitas ao pronto-socorro em 6,4% no segundo semestre do mesmo ano, em comparação com o primeiro. E, após o inverno, o absenteísmo entre eles foi 57% menor do que o registrado pelos funcionários que não foram vacinados.
Com o PBM, este acesso da população aos medicamentos é facilitado. Hoje, as principais redes de farmácias do país participam desse programa, conta o diretor. Levantamento realizado pela PBMA indica que as empresas nacionais subsidiam, em média, cerca de 50% do valor do remédio. O benefício pode vir, por exemplo, descontado da folha de pagamento do funcionário. Mas existem outras opções. O RH das empresas pode escolher qual a mais adequada.
A expectativa da PBMA é de que num prazo de até cinco anos o número de empregados beneficiados com o subsídio de medicamentos chegue a 20 milhões no Brasil.
Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada