Três dicas para as empresas que querem vender para fora do país

Especialista em comércio exterior dá sugestões interessantes para o empresário que busca ingressar no mercado externo Expandir a própria marca pelo

Especialista em comércio exterior dá sugestões interessantes para o empresário que busca ingressar no mercado externo

Expandir a própria marca pelo redor do mundo é uma meta comum para muitos empreendedores . Principalmente, quando as vendas começam a ganhar fôlego no mercado nacional. No entanto, se internacionalizar não é uma missão muito fácil.

O italiano Nicola Minervini, consultor na área e autor do livro “O Exportador”, que é reeditado há 21 anos no país, deu 3 dicas de como ser bem sucedido nessa estratégia..

Ele afirma que “a empresa que atua no mercado interno é como se estivesse em uma piscina, e o mercado externo é como se fosse um oceano”. Para ele, a inserção no mercado externo é um fator interessante para a competitividade da empresa, que sofrerá concorrência tanto interna, como externa.
Veja abaixo as dicas do especialista:

1. Visite uma feira internacional
Antes de ingressar no mercado internacional, é importante visitar as maiores feiras internacionais do setor corresponde a sua área de atuação. Segundo ele nunca deve-se ir a uma feira como expositor se ainda não a conhece como visitante, ou você pode acabar na feira errada. Essas feiras são uma importante oportunidade para o empresário brasileiro medir seus parâmetros de preço, tecnologia e design do mercado mundial.

2. Reflita sobre a pergunta: por que eu quero exportar?
Segundo Minervini, esse questionamento é fundamental para que os empresários iniciem corretamente o processo de internacionalização. Se a resposta para essa pergunta for “buscar uma alternativa ao mercado interno, que vai mal”, o especialista aconselha repensar a estratégia. “Quando uma empresa está exportando ela leva não só a sua marca consigo, mas também a do Brasil”, diz.

A expansão global deve acontecer no sentido de aumentar a sua competitividade, expandir a sua atuação ou diversificar riscos. Além disso, a exportação é uma atividade de médio e longo prazo – por isso não deve ser encarada como uma alternativa para a crise ou uma solução passageira.

3. Trabalhe em redes
Segundo Minervini, o empresário brasileiro tem dificuldade para estabelecer parcerias com outras empresas. Para pequenas e médias empresas, ter esse aspecto desenvolvido é imprescindível para garantir sucesso no mercado internacional.

O especialista propõe um modelo chamado SIME(Sistema Integrado de Promoção da Exportação), que relaciona empresas do mesmo setor que não são necessariamente fabricante do mesmo tipo de produto, de modo a haver cooperação entre elas. Um exemplo é a organização de empresas da cadeia de moda. Poderiam trabalhar de maneira organizada fabricantes de joias, sapatos e confecções, entre outros itens, de maneira integrada, diz Minervini.

No entanto, para que, de fato, esse formato dê certo, é fundamental que o grupo seja homogêneo e conte com níveis semelhantes de tecnologia, qualidade e preço. Além disso trabalhe conjuntamente para contratar serviços de promoção, design ou compra de matéria-prima. O gerente desse consórcio deve ser um administrador desvinculado das empresas e contratado para isso. A venda deverá ser feita de maneira individual por cada uma das empresas.

Fonte: PEGN

Victor Monteiro 17-09-2012 Notícias

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