Trabalhar em coworking gera economia de até 85% e ainda amplia a network

Comodidade e economia são os principais atrativos dos espaços compartilhados espalhados pelo País

Fechar negócios, estabelecer novos contatos e ainda conseguir economizar com energia, condomínio e telefone. E tudo num só lugar. Os escritórios compartilhados, conhecidos como coworking, oferecem todas as vantagens relacionadas acima e outras. Nos grandes centros do País, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Porto Alegre e Bahia, vários escritórios oferecem a possibilidade de economizar, sem deixar o seu negócio com cara de “amador”. Estima-se, inclusive, uma economia de até 85% com gastos como contas de luz, água, condomínio e telefone.

“Recebemos diariamente profissionais de várias áreas, desde designers até novos empreendedores. Todos buscam um local sossegado para trabalhar e tocar o negócio, mas também que ofereça um certo ar profissional. É possível receber o cliente ou um novo funcionário numa sala de reunião e as ligações ainda são atendidas por uma secretária”, explica Bruna Lofego, da CWK Coworking.

Presente em mais de 81 países e com estimativas que apontam para mais de 110 mil pessoas utilizando escritórios compartilhados, o coworking ainda possibilita a troca de experiência e a ampliação da network. “Por exemplo, uma empresa de designer pode contratar um jornalista que está na mesa ao lado para redigir um texto e do outro alguém para vender as soluções”, explica Bruna.

O Brasil, segundo dados de comunidades de coworking espalhadas pela internet, já tem mais de 100 escritórios compartilhados espalhados por cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e outros locais. Em 2008, quando os primeiros coworkings começaram a funcionar no País, poucos profissionais sabiam o que significava e ainda existia muita apreensão em relação a dividir um espaço. As pessoas reclamavam do barulho e de outros problemas.

Fonte: Cia da Informação