Conheça algumas dicas para começar o ano no azul

Investir ou gastar os recursos extras típicos de final de ano? O que fazer com 13.º e o 14.º salários ou bônus distribuídos por algumas empresas aos seus colaboradores?

Que tal utilizar as verbas extras de final de ano para quitar as dívidas pendentes ou investir?

Investir ou gastar os recursos extras típicos de final de ano? O que fazer com 13.º e o 14.º salários ou bônus distribuídos por algumas empresas aos seus colaboradores? Tudo depende do momento de vida de cada um, mas o importante é empregar este dinheiro de forma consciente.

Por ser uma época com forte apelo afetivo, a troca de presentes no Natal e as reuniões entre amigos e famílias, assim como as viagens de final de ano, são práticas bastante difundidas. “Mas antes de optar pelo consumo, que tal priorizar a organização das finanças e começar o novo ano no azul?”, questiona Aline Rabelo, coordenadora do Investmania.

Ficando em dia com os compromissos já contraídos

Com a alta das taxas de juros e o retorno do fantasma da inflação, se a pessoa física possui dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, por exemplo, este é o momento certo de amortizá-las ou quitá-las. Antecipar parcelas de financiamentos, com a obtenção de descontos, também é uma dica valiosa para quem pretende conquistar a independência financeira.

Nesse sentido, a executiva ainda lembra que o início do ano costuma ser um período financeiramente bem atribulado para os brasileiros, principalmente devido à chegada de boletos para pagamento de tributos como IPTU e IPVA. Matrículas e materiais escolares, também costumam pesar no orçamento nos dois primeiros meses do ano. “Guardar as verbas extras em uma poupança, pode ser a saída para não iniciar um novo processo de endividamento e, ainda, rentabilizar o recurso de curto prazo para garantir o pagamento integral destes compromissos sem susto”, aconselha Aline.

Poupando para o futuro

“Mas se não há endividamento, investir é o melhor caminho, seja para proteger o dinheiro da inflação ou para aumentar o capital de reserva e realizar um sonho de consumo mais relevante”, acredita Aline.

Para ela, se os objetivos de vida do investidor são de médio ou longo prazo, o Tesouro Direto, os ETFs, as Letras de Crédito ou ações de companhias que apresentam histórico de bons pagamentos de dividendos são excelentes opções. “No entanto, antes de escolher um produto para investir é importante se informar e, sobretudo, avaliar qual o seu perfil, objetivos e, sobretudo, o seu apetite para riscos”, alerta.

Gastar conscientemente também é organizar

E se há uma sobra de recursos em caixa e a decisão for sair às compras, pesquisar os preços com muita atenção e não levar altas quantias em dinheiro, vários cartões ou talões de cheques, são as principais recomendações da executiva. “Nesta época do ano muitos produtos são lançados ou entram em promoção. A ideia é não consumir por impulso e aproveitar somente as boas oportunidades oferecidas pelo comércio, inclusive na hora de escolher os itens para a ceia”, destaca.

Aline ainda sugere que ao invés de distribuir lembranças para todo o círculo de relacionamento, propor brincadeiras como ‘o amigo secreto’ pode ser uma maneira econômica e, acima de tudo, divertida de reunir as pessoas queridas. “A viagem com a família também deve ser planejada com muita cautela ao longo do ano, com a aquisição de pacotes promocionais de companhias idôneas. Este cuidado garante algumas economias para custear os passeios e a alimentação do período e, sobretudo, evita surpresas desagradáveis no embarque ou na hospedagem. E se a viagem for internacional, cuidado redobrado, o câmbio está incerto e o dólar bastante valorizado”, esclarece.

Fonte: Dezoito Com

Paula Martins 07-11-2013 Notícias

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