Para que as empresas alcancem alto índice qualitativo, é preciso que elas consigam explorar e aproveitar paralelamente. Explorar é criar novos produtos/serviços e buscar inovações. Aproveitar é identificar produtos/serviços já existentes para aperfeiçoá-los. Entre ambos deve haver um equilíbrio. Não basta apenas aproveitar um produto, é preciso desenvolver algo novo para crescer no mercado. Mas isso não é nada fácil! Apenas 2% das empresas conseguem explorar e aproveitar algo de forma paralela e efetiva.
As empresas que conseguem realizar ambas as ações certamente alcançam destaque dentre as demais. Podemos citar algumas delas como a Lego (com seus filmes) e a Nestlé (com a Nespresso). Mas por que apenas algumas delas conseguem essa proeza? Porque a maioria cai em duas armadilhas: permanência no sucesso repentino e busca contínua sem concretizar uma ideia.
Quando a empresa alcança o sucesso repentino e não prossegue com inovações, ela permanece estagnada e não cresce no mercado. Para ela, é melhor continuar com algo que deu certo, como se isso fosse eternizar o seu sucesso. Já a empresa que vive em uma busca contínua, sem concretizar uma ideia, perde o foco e não realiza nada inovador.
Comportamentos assim prejudicam a evolução dos negócios e reduzem a competitividade dos produtos/serviços no mercado. A Netflix, por exemplo, consegue lidar com a crise porque é inovadora. Além de oferecer filmes e séries diversos, cria os seus próprios o que a torna única no mercado. Sem falar que a empresa cobra valores bem acessíveis ao bolso do consumidor diferentemente das TVs por assinatura.
Para que as empresas explorem e aproveitem, é preciso que avaliem seus comportamentos, que estejam sempre prontas para as mudanças, que dediquem tempo e custos em inovações, que atraiam talentos para a formação da melhor equipe. Da mesma forma, é preciso que duvidem do sucesso. Este é um tipo de vaidade traiçoeira, que pode impedir as mudanças produtivas, as inovações e as verdadeiras conquistas.
Fonte: Administradores.
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