Brasileiros consideram a fofoca e colegas desagradáveis como as principais razões do estresse nas empresas

Para as mulheres, esse fator ganha um peso ainda mais forte em comparação aos homens A Robert Half, empresa de recrutamento, fez uma pesquisa que

Para as mulheres, esse fator ganha um peso ainda mais forte em comparação aos homens

A Robert Half, empresa de recrutamento, fez uma pesquisa que contou com a participação de 2.525 executivos das áreas de finanças e recursos humanos de 10 países. Esse levantamento revelou que, para 60% dos brasileiros, as principais razões para o estresse nas corporações do país são a fofoca e os colegas desagradáveis.

Esse fator teve peso ainda maior entre as mulheres. Esses motivos foram citados por 66% das mulheres, enquanto 49% dos homens fizeram menção a isso. Segundo Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half, na América Latina, isso mostra que o bullying também pode acontecer dentro do ambiente empresarial.

Considerando a média global, metade dos entrevistados apontam o aumento de carga de trabalho como a principal origem do estresse. Se considerarmos apenas os brasileiros, este é o segundo fator a ser levado em conta, seguido por pressões desnecessárias do chefe, com 44%. Lembrando que mais de uma opção pôde ser escolhida.

É interessante frisar que o Brasil foi o único país onde 100% dos entrevistadores possuem estresse no trabalho. Em lugares como Áustria, República Tcheca e Dubai, aproximadamente 20% dos entrevistados disseram não ter estresse no ambiente de trabalho.

Qualidade de vida e desenvolvimento pessoal

Apesar das situações de estresse serem muito citadas pelos brasileiros, 36% deles acreditam que a qualidade de vida é boa. Se somarmos com os que disseram que a qualidade de vida é “balanceada”, o resultado chega a 92%.

Considerando a média global, a qualidade de vida é o fator mais importante para uma possível mudança de emprego, no caso de ser necessário escolher entre duas propostas com mesma remuneração e pacote de benefícios. Cerca de 37% deram esta resposta.

O brasileiro, mais uma vez, divergiu da opinião do resto do mundo nesse item. Para eles, a maior motivação para transitar de emprego é o desenvolvimento da carreira e maiores responsabilidades. Opção escolhida por 34% dos entrevistados. Depois, aparecem qualidade de vida, com 32%, apoio à formação e aprendizagem, com 10%, e reputação/marca da empresa, com os mesmos 10%.

 

Victor Monteiro 30-08-2012 Notícias

Deixe um Comentário

Comentários

Não há comentários para esta matéria.