Curso Loja de Sucesso - Planejamento, Gestão e Marketing - Implantação

A primeira coisa a se definir é o objetivo da loja no mercado, ou seja, em qual segmento se pretende atuar com o negócio.

Como sabemos, o varejo é a ponta da cadeia de distribuição do produto até o consumidor final. O varejo tem este privilégio: de ser a parte da cadeia que tem contato direto com o consumidor. Então, é necessário que o empresário defina que tipo de negócio irá montar para atender ao seu consumidor, definindo com isso quem serão seus fornecedores.

Para atuar na ponta dessa cadeia, o lojista terá que registrar a sua firma e definir o segmento em que deverá atuar, podendo ser do ramo de confecções, calçados, farmácia, presentes, variedades, papelaria, relojoaria, restaurante, supermercado, enfim, existem diversas opções de segmentos para se atuar no varejo.

Existem outros detalhes a serem considerados, que veremos mais adiante. No momento, precisamos esclarecer que não queremos dizer que, para se atuar no varejo, é preciso ter uma loja. Nem sempre varejista é lojista. Um varejista pode ter outro tipo de sistema, como, por exemplo, vendas através de catálogos, mas como o objeto de nosso assunto é a montagem de loja, iremos focar esse tipo de varejo. Entre elas estão as lojas de departamento, as especializadas, as de off price, como Carrefour e supermercados, magazines etc.

Outra fase importante da implantação é a definição do tipo de contrato social da empresa e seu posterior registro na junta comercial, para seu funcionamento.

Para isso, é necessário que o lojista procure um contador de confiança e com experiência, para que possa lhe orientar melhor. Podemos adiantar que, no Brasil, é muito comum a abertura de firmas limitadas, ao invés de firmas individuais ou sociedades anônimas, por questões fiscais e tributárias e de responsabilidade civil, em caso de falência ou qualquer outra situação de prejuízo. Até o presente momento, o proprietário não responde com seus bens em caso de falência, se tiver constituído uma firma de sociedade limitada. Paraisso, é necessário que tenha pelo menos um sócio com cotas de participação.

Definidas essas questões, é preciso então elaborar o contrato social, que se trata do documento que definirá quem são, ou, no caso de firma individual, quem é o(s) dono(s) da empresa. Como dissemos, a sociedade limitada é o tipo mais adequado a um pequeno negócio, por deixar separado o patrimônio da empresa do patrimônio dos sócios. Depois, esse contrato deverá ser registrado na Junta Comercial.

Lá você paga uma taxa mínima de inscrição e o imposto, e com mais uma pequena taxa é possível pesquisar a respeito do nome para saber se outra firma já o possui.

O passo seguinte é obter o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que tem um procedimento padrão para empresas de todos os portes. O empresário envia pela internet uma ficha cadastral e manda, após isso, os documentos pelo correio, inclusive com a cópia do contrato social. Em média, 10 dias depois, sai o cadastro do CNPJ, desde que haja coerência nas informações.

Independente de estar funcionando ou não, a firma precisa fazer sua inscrição no INSS, entregando a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações da Previdência Social (GFIP) , até o sétimo dia útil, na Caixa Econômica Federal (CEF). É preciso também fazer a sua inscrição na Secretaria da Fazenda, para recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em alguns locais, como em São Paulo por exemplo, todas as firmas são obrigadas a se inscreverem na Prefeitura através de uma

Guia de Inscrição para estarem no Cadastro de Contribuinte Mobiliário (CCM). Por fim, é preciso adquirir a autorização, no caso do varejo, perante a Secretaria da Fazenda para ter sua nota fiscal, mas para tanto é preciso da Autorização de Impressão.

Outro fator importante a ser orientado pela contabilidade é a questão do porte da empresa. No Brasil, temos três tipos comuns no varejo: as microempresas, as empresas de pequeno porte e as de porte médio. Isso dependerá do faturamento anual.

Com base no faturamento anual, o contador orientará sobre qual base de cálculo a empresa pagará seus impostos federais, estaduais e municipais, podendo optar, dependendo de seu porte e faturamento – pelo Simples (estadual e federal), lucro real ou lucro presumido.

O fato é que a empresa precisa estar em dia com suas obrigações tributárias, para continuar suas atividades comerciais. Um contador preparado e comprometido poderá dar sugestões à empresa em todas as suas fases, como, por exemplo, à medida que ela cresce, para optar pela melhor forma de recolher seus impostos. Existem casos em que a loja obtém economias tributárias significativas, o que resulta em maior capital para ficar mais competitiva.

A escolha de um bom contador e um relacionamento de consultoria entre as partes pode ser fundamental para o sucesso de uma loja, à medida que ela cresce.

Antes de abrir a empresa, é preciso verificar:

*Vigilância Sanitária: no caso de lojas ligadas à alimentação e saúde.

*Vigilância Sanitária Estadual: no caso de clínicas médicas, de fisioterapia.

*Corpo de Bombeiros: obrigatória a vistoria e o certificado de que está em ordem.

*Alvará de Utilização ou Habitese nos casos de prédios novos ou que necessitaram de reformas.

Veja também:

Curso completo "Loja de Sucesso - Planejamento, Gestão e Marketing"

Introdução
Planejamento
Plano de Marketing
Projeto da Loja

 

Emprego e Renda 28-06-2013 Cursos

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