Inovação: todos somos capazes

Muitos conhecem a palavra inovação como sendo alguma invenção. Mas o conceito desse termo não é tão simples assim. Inovação, além de referir-se a

Muitos conhecem a palavra inovação como sendo alguma invenção. Mas o conceito desse termo não é tão simples assim. Inovação, além de referir-se a algo novo, também configura-se por apresentar valor no mercado.

Não é muito complicado pensarmos em algo novo, que nunca fora criado. O difícil é imaginarmos algo novo que apresente valor perante a sociedade. Vejamos um exemplo: se fosse desenvolvido um relógio de ponteiro que roda no sentido anti-horário. De fato, seria uma novidade, algo provavelmente nunca visto antes. Mas qual é a aplicabilidade dessa invenção? Representa algum valor? Dificilmente. Não há muita utilidade em um relógio que volta no tempo.

A inovação relaciona-se tenuemente com a criatividade e acrescenta de forma eficiente para o mundo empresarial. Existem diversos tipos de inovação. Entre eles estão: inovação de produto, inovação do processo, inovação organizacional, inovação de marketing, entre outros. Todas buscam otimizar os ganhos das empresas e são desenvolvidas no intuito de aprimorar os processos e a lucratividade das companhias.

Com a forte competitividade no mundo corporativo, o poder de inovação tem valor de difícil mensuração. Na medida em que as informações se difundem, vantagens competitivas são muito valorizadas pelas empresas. Elas enxergam as inovações, como veículos que propiciam a maximização do sucesso.

O que poucos sabem é que qualquer um pode inovar. Um simples funcionário de uma grande multinacional pode perceber que alguma operação ou produto podia ser melhorado. Obviamente, que a capacidade de inovar, tende a pertencer a pessoas com alto nível de instrução na área. Afinal, trata-se de uma aptidão complexa, que requer uma visão ampla do mercado, das empresas e suas necessidades. O primeiro passo dos idealizadores nessa empreitada é autenticar e patentear a sua ideia, para que eles sejam recompensados no futuro.

Outros fatores motivacionais para inovar são os fomentos e financiamentos existentes. Muitas empresas investidoras, órgãos de fomento a empreendimentos e instituições de pesquisa apoiam essas iniciativas. Eles captam ideias interessantes com potencial para contribuir com seus objetivos. Um exemplo de empresas como essas, são as empresas-anjo, que têm como principal finalidade, identificar ideias rentáveis e investir capital para que elas sejam colocadas na prática.

Já houve inúmeros casos de estudantes que, ainda na graduação, foram autores de inovações. Beneficiaram-se com o interesse de empresas e obtiveram um ganho significativo com suas ideias. No entanto, volto a dizer, é preciso de um conceito de negócio consistente para que caia no gosto dos investidores.

Dentro das empresas, contribuições como essas têm valor significativo. De acordo com Hélvio Tadeu Cury Prazeres, professor do Curso Como Administrar Pequenas Empresas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, as empresas sempre devem buscar aprimorar suas operações, seus produtos e serviços e isso depende de que sejam feitas constantemente otimizações nas organizações.

Saiba que todos nós temos poder pra inovar. Para isso, é imprescindível que estejamos atentos ao mercado e com a mente estimulada no âmbito da criação.

Escrito por: Victor Monteiro Lopes

Victor Monteiro 27-08-2012 Matérias

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