A importância da análise SWOT

Frequentemente escutamos o termo SWOT ou análise SWOT nas conversas empresariais. Não é à toa que essa ferramenta é tão referenciada no mundo dos

Frequentemente escutamos o termo SWOT ou análise SWOT nas conversas empresariais. Não é à toa que essa ferramenta é tão referenciada no mundo dos negócios. Sua aplicação muitas vezes norteia os rumos de uma companhia.

A análise SWOT se baseia em uma matriz de mesmo nome que exibe um quadro contendo quatro espaços. Cada espaço desse aborda um fator importante para o planejamento da empresa. Temos os seguintes campos: forças (strengths), fraquezas (weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats).

Essa tabela possui posições estratégicas. Nas colunas, são consideradas a relação dos fatores com a conquista do objetivo da empresa, que é dividida no caso entre “ajuda” ou “atrapalha”, estando a primeira situada à esquerda e a segunda à direita. Já as linhas dizem respeito a origem do fator, que é dividida entre “interna” ou “externa”, sendo que a primeira se encontra na parte superior e a segunda na parte inferior da matriz. A partir daí, podemos enxergar com maior propriedade a aplicabilidade da SWOT.

Partimos do seguinte princípio: cada negócio lida com diferentes clientes, concorrentes, stakeholders e diferentes reações do mercado. Esse cenário que envolve o ramo da empresa em questão deve ser analisado para que, dessa forma, ela possa desenvolver estratégias que a favoreçam.

É importante que expliquemos do que se trata cada componente dessa ferramenta. O espaço de forças está localizado à esquerda superior. Ele deve exibir as potencialidades da empresa, em quais pontos ela se destaca mais. Essa constatação é importante para que sejam elaboradas maneiras de se explorar ao máximo o potencial que a organização apresenta. Por exemplo, uma empresa que, entre vários produtos, possui um que sempre tem destaque nas vendas pode considerá-lo como uma força e explorá-lo cada vez mais, no propósito de mantê-lo sempre em alta.

O espaço fraquezas está localizado à direita superior. Ele é destinado aos pontos fracos da empresa, quesitos nos quais ela deveria melhorar. É de extrema importância que os gestores identifiquem as limitações da sua companhia e encontrem formas de, na medida do possível, sanar essas deficiências.

Um importantíssimo fator é o das oportunidades. Nele, exige-se dos administradores uma perspicácia com relação ao mercado. Através da identificação das tendências, a empresa pode usufruir de áreas até então pouco exploradas. Um exemplo hipotético seria uma empresa promover a inserção de um novo produto no mercado, que seja compatível com as novas exigências dos consumidores. Reflete-se aí um caso de surgimento de oportunidade. Essa identificação é crucial para que as empresas tenham diferenciais competitivos e consigam sair na frente das concorrentes. Sua posição é a esquerda inferior.

Por último, mas não menos importante, temos o campo das ameaças. Situada à direita inferior, esse espaço é destinado aos fatores que, de alguma forma, possam vir a atrapalhar o sucesso da empresa. Por exemplo, o lançamento de um novo produto por parte de uma empresa concorrente. Isso poderia vir a diminuir as vendas de um produto da sua empresa de mesma aplicação que o recém-lançado, o que incorreria em uma provável dificuldade para ela.

É preciso estar ciente dessas ameaças para poder contra-atacar a concorrência de maneira inteligente. Quando você conhece o perigo é mais fácil enfrentá-lo do que ter que lidar com inimigos ocultos.

De acordo com Adriano Godoy, professor do Curso Loja de Sucesso – Planejamento, Gestão e Marketing, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o planejamento de uma empresa deve sempre levar em consideração a análise SWOT, até como forma de direcionamento das ações.

O uso correto dessa ferramenta contribui e muito para a evolução e o desenvolvimento das companhias. Entenda mais sobre ela e potencialize o seu negócio.

Escrito por: Victor Monteiro Lopes