Faltam marcas para atender à demanda e ao apetite de compradores. Ouvimos isso de um consultor especializado em aquisições e fusões. De fato, o mercado está fervendo e empresas de todos os segmentos, de grandes indústrias ao franchising de varejo, devem estar prontas para receber boas propostas de compradores. Algumas estão sendo criadas ou totalmente modificadas para se tornarem visíveis e atraentes.
As propostas, entretanto, só chegarão para companhias que estiverem bem estruturadas, dentro do contexto competitivo de hoje; que apresentem um real potencial de expansão e crescimento; e que, acima de tudo, tenham luz própria, ou seja, estejam vivas de fato e não sejam meros conglomerados de pessoas e recursos.
Uma empresa viva é aquela que possui qualidades e energia suficientes para acompanhar a incessante maratona em que se transformou o mercado globalizado. Para saber se é este o caso do seu negócio, não são necessários demorados diagnósticos. Basta a análise de alguns de seus principais indicadores, algo possível com a resposta a algumas perguntas básicas:
Empresas que têm respostas inadequadas a estas questões básicas devem iniciar, com extrema urgência, um processo de revitalização. As mudanças devem partir do alto escalão, de onde emanam a cultura corporativa e os modelos de gestão.
Não existem tempo ou espaço para empresas mal posicionadas e mal estruturadas. Os exemplos de sucesso apontam para os caminhos a serem seguidos, ainda que as mudanças de rumo possam produzir dor ou exigir um esforço que muitas vezes só é possível com o auxílio de especialistas. Ao final, fica uma certeza: no mercado atual, o oxigênio da inovação é o que pode manter viva a sua empresa.
Paulo Ancona Lopez é diretor da Vecchi & Ancona, consultoria de gestão, estratégias, redes de negócio e competências. É também co-autor do livro A Nova Era do Franchising