Como lidar com parentes no trabalho

Para qualquer empresa a credibilidade é essencial para o sucesso dos negócios. A contratação de parentes causa muitas discussões e desconfianças,

Para qualquer empresa a credibilidade é essencial para o sucesso dos negócios. A contratação de parentes causa muitas discussões e desconfianças, principalmente entre os funcionários, sobre a transparência na conduta de, por exemplo, promoções, escalas de trabalhos, férias, entre outros fatores que podem ser influenciados por relações de parentesco.

Para quem está em dúvida se é ou não positivo ter familiares trabalhando em sua empresa, daremos dicas e apontaremos pontos favoráveis e desfavoráveis para esta contratação.

Muitas vezes se deseja contratar um parente para ajudá-lo. Nesse tipo de situação, é importante avaliar as qualificações profissionais e colocá-lo em uma vaga onde seu trabalho realmente contribua com a empresa. A remuneração deve estar de acordo com os padrões do mercado, ou seja, o salário não deve ser mais alto ou mais baixo que o padrão.

O empreendedor que contrata um membro da família deve deixar claro na hora da contratação, as obrigações que serão atribuídas ao novo funcionário. O laço familiar não deve interferir na consciência de que ele terá que executar suas tarefas e prestar contas assim como qualquer outro funcionário.

A relação de confiança é um ponto positivo para se trabalhar com um parente. Nerina Aires Coelho Marques, professora do curso Finanças na Família – Administração e Controle elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, ressalta que mesmo existindo confiança a relação deve conter limites, os aspectos profissionais devem ser separados dos pessoais, para que o trabalho possa fluir de forma harmônica e produtiva.

Pode haver especulações entre os outros funcionários sobre possíveis vantagens que o colaborador que também é parente recebe. Para se evitar esta situação, é necessário que o membro da família tenha conhecimento do funcionamento da empresa, e que ele seja submetido a processos seletivos, caso existam, tão rigorosos quanto os submetidos ao público em geral.

Na contratação de um funcionário, deve ser sempre privilegiado uma seleção transparente e meritocrática, independente do grau de parentesco do candidato a vaga.

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