Negociar é uma arte. Requer sensibilidade, criatividade, assertividade, capacidade de análise, compreensão de relações às vezes muito complexas. Através do acesso a conceitos e técnicas, pode-se aprender e desenvolver a arte da negociação.
Toda ação negociadora deve estar voltada para o ganho, para a lucratividade; porém, há duas formas de ganhar. A primeira, à custa da outra parte. A segunda consiste em chegar a um acordo em que os interesses relevantes das partes sejam atendidos.
Quem adota a segunda maneira de ganhar considera que só há bom negócio quando ambas as partes ganham. Esta é a negociação eficaz, ou seja, a negociação ganha-ganha. E nos dias de hoje a negociação eficaz é, não somente "uma boa ideia", mas, sobretudo, uma necessidade.
Os negociadores que possuem essa visão agem como se fossem solucionadores de problemas e apresentam como base a efetividade de um acordo. Eles mantêm o relacionamento em nível construtivo, apesar das divergências e dos conflitos de interesses. Dessa forma, a expressão "cada um por si" não tem espaço.
Encontramos também outra forma de negociar: a do tipo ganha-perde. Nessa forma de negociação, prevalece a conduta de desmerecimento de propostas do lado oposto, considerando-se apenas as vantagens de um lado só. Essa negociação gera verdadeira queda de braço e soluções de qualidade inferior: é a negociação pautada na ação competitiva.
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Por Daniela Guimarães.